Porto Alegre 19 de agosto de 2008
Sinpro/RS repudia matéria da revista Veja
O Sinpro/RS manifesta repúdio e inconformidade com teor da reportagem de capa veiculada na revista Veja desta semana (datada de 20 de agosto de 2008, em circulação desde sábado, 16 – à pág. 76 sob o título: “Prontos para o Século XIX” ) por ser ofensiva à dignidade não apenas dos professores citados, mas de todos os docentes, em especial os do ensino privado.
Em nome da liberdade de expressão a revista Veja utiliza-se de generalizações pouco fundamentadas, argumentos simplistas, afirmações preconceituosas, além de atacar de forma grosseira o princípio da liberdade de cátedra. Veja ignora o que está estabelecido pela própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), que consagra a formação para a cidadania como objetivo fundamental da educação no País. A reportagem inacreditavelmente alega que o problema da educação brasileira (definida como “péssima”, “medíocre”) está no engajamento dos professores em prol da cidadania. Todos sabemos que os problemas da educação brasileira têm origens bem mais complexas. O que a referida reportagem ignora é que a promoção da cidadania pela escola além de compromisso legal é um direito da população.
Não bastassem os argumentos forjados para tentar estabelecer como verdade esta absurda relação entre causa e conseqüência, Veja expõe de maneira desrespeitosa profissionais de educação. Para justificar sua tese a reportagem descontextualiza situações de sala de aula. Com isso, fere a dignidade dos professores envolvidos, causando-lhes danos tanto às suas imagens públicas quanto profissionais. É o caso do professor Paulo Fioravanti, do Colégio Anchieta, de Porto Alegre, citado na matéria, com quem o Sinpro/RS se solidariza.
Para Veja, existe uma tendência entre os professores de “esquerdizar as crianças”. Esta é uma visão fantasiosa e paranóica do mundo da escola: herança talvez, dos tempos da ditadura. Aparentemente, Veja se ressente da liberdade conquistada pelas escolas e pelos docentes, que não mais precisam submeter suas aulas à censura.
A mesma liberdade defendida pelo Sinpro/RS para o exercício da docência é a que defendemos para a livre manifestação da Imprensa, desde que esta não se preste a desmoralizar e ofender pessoas ou categorias profissionais como foi o caso da matéria em questão. Para o Sinpro/RS, a liberdade de expressão pressupõe responsabilidade e ética.
Direção Colegiada do Sinpro/RS
Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul - Sinpro/RS - www.sinprors.org.br
Av. João Pessoa, 919 - Porto Alegre - RS - Brasil - Fone: 51.4009-2900
Sinpro/RS repudia matéria da revista Veja
O Sinpro/RS manifesta repúdio e inconformidade com teor da reportagem de capa veiculada na revista Veja desta semana (datada de 20 de agosto de 2008, em circulação desde sábado, 16 – à pág. 76 sob o título: “Prontos para o Século XIX” ) por ser ofensiva à dignidade não apenas dos professores citados, mas de todos os docentes, em especial os do ensino privado.
Em nome da liberdade de expressão a revista Veja utiliza-se de generalizações pouco fundamentadas, argumentos simplistas, afirmações preconceituosas, além de atacar de forma grosseira o princípio da liberdade de cátedra. Veja ignora o que está estabelecido pela própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), que consagra a formação para a cidadania como objetivo fundamental da educação no País. A reportagem inacreditavelmente alega que o problema da educação brasileira (definida como “péssima”, “medíocre”) está no engajamento dos professores em prol da cidadania. Todos sabemos que os problemas da educação brasileira têm origens bem mais complexas. O que a referida reportagem ignora é que a promoção da cidadania pela escola além de compromisso legal é um direito da população.
Não bastassem os argumentos forjados para tentar estabelecer como verdade esta absurda relação entre causa e conseqüência, Veja expõe de maneira desrespeitosa profissionais de educação. Para justificar sua tese a reportagem descontextualiza situações de sala de aula. Com isso, fere a dignidade dos professores envolvidos, causando-lhes danos tanto às suas imagens públicas quanto profissionais. É o caso do professor Paulo Fioravanti, do Colégio Anchieta, de Porto Alegre, citado na matéria, com quem o Sinpro/RS se solidariza.
Para Veja, existe uma tendência entre os professores de “esquerdizar as crianças”. Esta é uma visão fantasiosa e paranóica do mundo da escola: herança talvez, dos tempos da ditadura. Aparentemente, Veja se ressente da liberdade conquistada pelas escolas e pelos docentes, que não mais precisam submeter suas aulas à censura.
A mesma liberdade defendida pelo Sinpro/RS para o exercício da docência é a que defendemos para a livre manifestação da Imprensa, desde que esta não se preste a desmoralizar e ofender pessoas ou categorias profissionais como foi o caso da matéria em questão. Para o Sinpro/RS, a liberdade de expressão pressupõe responsabilidade e ética.
Direção Colegiada do Sinpro/RS
Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul - Sinpro/RS - www.sinprors.org.br
Av. João Pessoa, 919 - Porto Alegre - RS - Brasil - Fone: 51.4009-2900
Um comentário:
Olá Professor!!!
Gostei do seu blog. A Carta de Pero Vaz é ótima e deveria ser lida por mais pessoas, ser estudada em relação ao Brasil que se apresenta.
Professor, gostaria de estudar a Física, mas queria saber se terei de prestar novo exame vestibular ou posso ingressar como graduado. Tenho um curso (de direito) em nível de graduação. Seria preciso o exame?
Venho me interessando cada vez mais pela Física.
Abraços.
Meu blog: www.thesecondraid.blogspot.com!!
p,s: vou linkar o seu blog lá no meu.
Postar um comentário