segunda-feira, novembro 30, 2009

O novo Getúlio

É o cara.
Disso ninguém mais duvida.
Luiz Inácio é o
      cara.
O conservador Financial Times já havia aderido.
Agora foi a
      vez da revista alemã Der Spiegel.
Não tem pra ninguém.
Só dá Luiz
      Inácio, o filho do Brasil.
Der Spiegel o chama de "Pai dos
      Pobres".
E fala em "milagre econômico".
Aí está: Luiz Inácio
      consegue misturar Getúlio e a ditadura militar. Faz o mesmo, ou mais, sem   ditadura.
Getúlio virou "pai dos pobres" por força do seu Departamento
      de Imprensa e Propaganda. Na marra.
Luiz Inácio é o novo Getúlio.
Na  lábia, no markegint e nas ações.
O homem faz.
Azar da direita, que    morre de inveja.
Azar do FHC, que era a mãe dos ricos.
Azar dos   tucanos com sua conversa racionalizadora.
O mundo está de joelhos. Luiz
      Inácio é o heroi dos banqueiros, o pai dos pobres, o rei da
      comunicação...
Só a direita brasileira ainda prefere se lembrar que ele
      não tem um dedo, que não tem diploma universitário, que, volta a meia, diz
      "menas" ou "a nível de".
"Menas", "menas", bravos
      reacionários...
Luiz Inácio avisou que a crise no Brasil era uma
      marolinha. Virou motivo de chacota. Foi chicoteado.
Não deu outra.
      Mesmo o jornal francês de direita Le Figaro precisou reconhecer que foi
      uma "vaguelette".
Pois é, Luiz Inácio agora diz "vaguelette", "en
      passant" e "bijou". Faz biquinho e tudo.
Janta com a rainha da
      Inglaterra, dá beijinho na Carla Bruni, tapinha nas costas do Obama.
     
Recebe o Ahamadinejad. E "tant pis" para os doutos.
E é por isso
      que Luiz Inácio fará o seu sucessor. Ele está tão popular que seria capaz
      de eleger até:
1) Poste
2) Uma ex-assaltante de bancos
3) Um
      banqueiro
4) Os dois juntos
5) Tarso Genro
6) Wanderley
      Luxemburgo
7) José Sarney
8) Dona Marisa
9) José Dirceu
10)
      Ele mesmo.
Ele pode tudo. Mas não quer. É malandro velho. Vai tirar
      férias de quatro anos, dar palestras, forrar o poncho e voltar para mais
      oito anos de piadas e feitos.
E não adianta gritar: Menos,
      menos...
É mais, mais... Que não tem erro.
Postado por
      Juremir Machado da Silva - 25/11/2009 10:53

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