domingo, janeiro 11, 2009

Revista Veja: a nossa ASNEIRA nacional

Abaixo transcrevo as palavras imbecis do diretor da Veja.

Essa história de civilização judáico-cristã é coisa do Casseta & Planeta (e do Bush, claro).

Devender a matança em nome dessa "civilização" é defender as cruzadas ou a inquisição.

Que voltem as fronteiras de 1948.

Que o ocidente defenda um estado judeu e um palestino. Com iguais privilégios.

E que cada povo tenha o direito de definir seus rumos.



A revista volta a tratar da guerra entre Israel e palestinos na abertura da seção de Internacional. A reportagem é uma análise da situação de beligerância que se arrasta na região por cem anos. Ela tenta enxergar além da crueza da guerra, seus massacres e da morte das crianças. A reportagem vai gerar polêmica porque se detém sobre as razões e a situação de Israel, mostrado na imprensa diária apenas como um agressor poderoso e desalmado. A reportagem de VEJA diz por que Israel não pode (e não vai) perder a guerra para os regimes radicais islâmicos que o cercam. A crueza da guerra em Gaza e a propaganda palestina impedem a exata compreensão das grandes questões envolvidas na reação violenta de Israel aos terroristas do Hamas. Israel é a sentinela avançada da civilização judaico-cristã cercada por nações e grupos políticos armados que formal e claramente lutam pela destruição do estado judeu e pregam a morte de todos seus habitantes não-árabes. Na hipótese de Israel retornar às fronteiras de 1948 ou se até desaparecer, o radicalismo islâmico se satisfará? Não. A luta dos radicais islâmicos é contra todos os infiéis em qualquer parte do mundo.


Se quiser mandar-me comentários, sugestões e críticas, por favor, use o novo endereço diretorveja@abril.com.br

Vou ler, mas não garanto responder a todos.

Um forte abraço e até a próxima semana,


Eurípedes Alcântara

Diretor de Redação



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