Uma mentira cem vezes dita, torna-se verdade: J. GOEBBELS.
J. GOEBBELS era Ministro da Propaganda do III Reich, o estado alemão nazista chefiado por A. HITLER.
As atividades de J. GOEBBELS como propagandista do nazismo iniciaram-se em 1925, quando se tornou um dos editores do jornal Die Nationalsozialistischen Briefe ("A Carta Nacionalsocialista").
J. GOEBBELS, autor da celebre frase "uma mentira cem vezes dita, torna-se verdade", quando gauleiter em Berlim (espécie de chefe regional nazista), veio a ser o editor de Der Angriff ("O Ataque"), um jornal de propaganda nazista através do qual conseguiu ampliar as bases do nazifascismo, tornando o movimento cada vez mais conhecido, difundindo as suas posições de forma agressiva.
O seu ódio ao judaísmo e ao comunismo foi expresso em incitação a toda violência e discriminação contra os mesmos, cuja propaganda nazista utilizou não só os recursos da imprensa, mas também das novas mídias, como o rádio e a televisão.
Os onze princípios da propaganda nazista de J. GOEBBELS, que passo a transcrever em seguida.
"Nestes dias de campanha eleitoral, convém recordar o decálogo que escreveu Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazi.
1) Princípio de simplificação e do inimigo único. Adotar uma única idéia; um único símbolo; individualizar o adversário em um único inimigo.
2) Princípio do método de contágio: Reunir os adversários em uma só categoria ou indivíduo. Os adversários tem de constituir-se em suma individualizada.
3) Princípio da transposição. Atribuir ao adversário os próprios erros ou defeitos, respondendo o ataque com o ataque: “Se não podes negar as más notícias, inventa outras que as distraiam”.
4) Princípio do exagero e desfiguração: Converter qualquer anedota, por pequena que seja, em ameaça grave.
5) Princípio da vulgarização: “Toda propaganda deve ser popular, adotando seu nível ao menos inteligente dos indivíduos, aos que se dirige. Quanto maior seja a massa a convencer menor há de ser o esforço mental a fazer. A capacidade de entendimento das massas é limitada e sua compreensão rara; além do mais tem grande facilidade para esquecer.”
6) Principio de orquestração: “A propaganda deve limitar-se a um número pequeno de ideias e repetí-las incansavelmente, apresentando-as de diferentes perspectivas; mas sempre convergindo sobre o mesmo conceito. Sem ranhuras nem dúvidas”. Daquí vem também a famosa frase: “Se uma mentira se repete suficientemente, acaba por converter-se em verdade”.
7) Principio de renovação: Emitir constantemente informações e argumentos novos a um ritmo tal que, quando o adversário responda, o público está já interessado em outra coisa. As respostas do adversário nunca devem poder contrariar o nível crescente de acusações.
8) Principio da verossemelhança: Construir argumentos a partir de fontes diversas, através dos chamados balões de ensaios ou de informações fragmentadas.
9) Principio do silêncio: Calar sobre as questões das quais não se tem argumentos e encobrir as noticias que favorecem o adversário; também contraprogramando com a ajuda de meios de comunicação afins.
10) Principio da transfusão: Por regra, a propaganda opera sempre a partir de um substrato preexistente, seja uma mitología nacional ou um complexo de ódios e prejuízos tradicionais. Se trata de difundir argumentos que possam se nutrir em atitudes primitivas.
11) Principio da unanimidade: Convencer muita gente que se pensa “como todo o mundo”, criando impressão de unanimidade.
É realmente assustador ver vigorando hoje em día este decálogo de propaganda nazi. E mais, o sistema político de mais de um país ser submetido por este famoso decálogo.
Podemos vê-lo diariamente em coisas como ETA e os nacionalismos centrífugos, ou na descarada campanha midiática antichavista ocorrida recentemente.
Tudo está preparado para que nos preocupemos mais em problemas aparentes, que uns poucos desejam que se convertam em nossa principal preocupação, em lugar de preocupar-nos por coisas que afetam a todos diretamente em muita maior medida.
Com isto também se consegue que nossos políticos recortem alegremente os direitos pelos quais tanto lutaram nossos pais e avós, enquanto os agradecemos com efusivos aplausos.
Como dizía a rainha Amidala: “Assim morre a democracia, com um estrondoso aplauso.“
Eu, por minha parte, faz tempo que quando vejo algo nas noticias, de entrada penso que é falso (ou uma meia verdade) até que possa demostrar-se o contrário. Nossos periodistas tem demostrado em muitas ocasiões o pouco que lhes importa manipular e moldar a opinião pública, ao gosto dos poucos de sempre.
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